Fundação Maio Biodiversidade regista pela segunda vez este ano a desova de duas tartarugas verde na ilha do Maio

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Fundação Maio Biodiversidade

A Fundação Maio Biodiversidade registou pela segunda vez, este ano, a desova de duas tartarugas verde na praia de Santana (ilha do Maio), disse hoje à Inforpress o coordenador da patrulha Leno Dos Passos.

De acordo com o coordenador da patrulha da campanha de protecção das tartarugas marinhas na ilha do Maio, Leno Dos Passos, num período de menos de 10 dias registaram duas tartarugas verdes que escolheram a praia de Santana para fazerem a desova explicando que é o segundo ano consecutivo que estão a ter a oportunidade de registar este facto .

“É uma espécie que não é comum desovar nas praias de Cabo Verde, mas sabemos que registamos a presença de várias unidades juvenis deste tipo que frequentam as nossas águas para se alimentarem, pelo que em conformidade com a carreta-carreta merecem maior atenção, visto que estão em vias de extinção”, frisou.

Segundo este responsável, a quando da saída da primeira tartaruga não foi possível fazer a recolha de dados, mas com a segunda foram recolhidos todos os dados e os referidos ovos foram colocados juntos com a primeira, numa incubadora colocada naquela praia para se poder fazer a monitorização durante todo o processo até a sua eclosão.

Leno Dos Passos, avançou ainda, que em Cabo Verde é raro esta espécie escolher as nossas praias para desova, pelo que estão “bastante satisfeitos” com esta notícia, e que os ninhos destas tartarugas vão ser monitorizados de forma intensiva, por forma a que na sua eclosão os filhotes possam ser colocados no mar com segurança.

Disse, por outro lado, que atendendo que vão com um mês da campanha da protecção das tartarugas marinhas, acreditam que ainda durante esta campanha vão puder registar mais tartarugas do tipo.

Entretanto, Leno Dos Passos lamenta o facto de já no decurso deste primeiro mês de campanha terem já registado mais de 15 apanhas de tartarugas, um número acima da média em relação ao ano passado.

Por isso, garante que estão a reforçar a patrulha nestas praias onde a pressão é mais alta, razão pela qual estão a aguardar com muita expectativa a aprovação da lei que criminalize este acto.

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