São Vicente: Ministro do Mar garante inauguração de Terminal de Cruzeiros no primeiro semestre de 2024 apesar dos atrasos

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O Ministro do Mar assegurou no dia 12 de Novembro que a inauguração do Terminal de Cruzeiros do Mindelo deverá acontecer no primeiro semestre de 2024 apesar dos atrasos registados na obra e que vão ser penalizados à empreiteira.

Abraão Vicente, que já tinha dado esta data de concretização no mês de Julho último, asseverou, durante outra visita hoje às obras, que o `timing´ continua completamente, não obstante os atrasos da empreiteira.

“Não vamos escamotear que há aqui um atraso e claramente não vão conseguir cumprir, mas, há dispositivos legais que vamos accionar, não diria para penalizar, mas, para garantir que os interesses do Estado e da Enapor sejam garantidos”, adiantando que o prazo inicial dado para a empresa seria Janeiro de 2024, mas, já apresentaram um plano de trabalho para Março.

Mas, agora, conforme a mesma fonte, o Governo deverá acompanhar mês a mês e “ver para crer”, ao estar “bem protegido” por um contrato em que cada dia de atraso é penalizado à empresa e não ao Estado ou à Enapor.

“O investimento será garantido e a empresa, como é óbvio, num estreito diálogo com a Enapor irá garantir que as obras, não só sejam terminadas, como terminadas com a qualidade necessária”, lançou.

Por outro lado, Abraão Vicente admitiu ter registado “avanços absolutamente assinaláveis” de Julho a esta parte, no porto de acolhimento, na área de 2.700 metros quadrados ganhos ao mar e agora faltam somente questões logísticas.

Também, afiançou, estão no porto todos os materiais necessários para as três frentes de construção: da gare, da rampa que entra no mar e da reabilitação do cais 9.

Daí que, considerou, em finais do primeiro semestre de 2024 vai haver uma “grande festa” de inauguração.

Quanto às razões apontadas para o incumprimento do prazo, o ministro do Mar explicou que se devem a dificuldades encontradas na limpeza da própria baía, retirada dos navios encalhados e os constrangimentos encontrados numa obra de tal envergadura.

“Se este atraso não ultrapassar os seis meses, estaremos dentro dos atrasos normais em obras dessa dimensão”, reiterou Abraão Vicente, para quem a obra está “bem gerida” pela empreiteira e pelos técnicos nacionais.

Entretanto, asseverou que mesmo com a finalização do terminal, não vão terminar a requalificação da orla marítima do Mindelo que “muito precisa”.

“Terminando essas obras, é obrigatório que a cidade entre em obras para que se adapte aos novos tempos, não só as unidades hoteleiras que estão preparadas para entrar, mas, para preparar para a circulação de mais pessoas”.

O governante aproveitou o ensejo para apelar à população mindelense para aproveitar esse movimentação a nível de comércio e que haja “revolução de mente” para acompanhar a oportunidade de negócio, que, caso não for feito pelos mindelenses, vai ser dado a pessoas de outras ilhas e estrangeiros.

A construção do terminal é executada pelo consórcio luso-cabo-verdiano constituído pelas empresas Mota-Engil – Engenharia e Construção, SA e Empreitel Figueiredo, SA sendo o projecto co-financiado pelo Governo de Cabo Verde, Fundo ORIO dos Países Baixos e pelo Fundo OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para o Desenvolvimento Internacional.

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