Maio: Consultor defende “aposta forte” no eixo de turismo náutico para diversificar a oferta na ilha

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O consultor Herminaldo Brito defendeu no dia 27 que a ilha deve apostar fortemente no eixo de turismo náutico, como forma de aproveitar e diversificar a oferta turística.

Intervindo durante as actividades promovidas para assinalar o Dia do Turismo, o consultor considerou que a ilha do Maio deva pensar num modelo diferenciado daquilo que foi projectado para a ilha do Sal, até por que, argumentou, na ilha do Maio existe um ecossistema relativamente frágil, observando que o território faz parte da Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO, onde não é possível a construção de vários resorts e implementação do modelo tudo incluído.

A este propósito, afiançou que a ilha deva apostar num outro nicho do turismo direcionado ao sector náutico, acrescentando que a posta deva ser também na construção de algumas marinas, tanto para porto urbano como para recreio, com vista a se aproveitar a rota dos veleiros que navegam no Atlântico, uma vez que a cidade do Porto Inglês está dentro do parâmetro definido para este tipo de turismo.

Herminaldo Brito defendeu uma articulação entre os diversos ministérios para que haja um planeamento entre os parceiros, se quer atingir os objectivos traçados para uma retoma com eficácia e repercussão nos diversos sectores da sociedade, aproveitando e melhorando o sector da conectividade entre as ilhas.

“Há que se desenvolver o turismo à volta do mar para que facto se desenvolva um turismo de rotas marítimas. Para tanto há que se desenvolver um turismo à volta do mar e aproveitar-se das baías e avenidas abrigadas nas marginais existentes nas quatros ilhas do país”, sublinhou, enfatizando que é preciso visionar o conceito do porto turístico, assim com vem acontecendo em vários pontos do mundo.

O administrador do Instituto do Turismo lembrou que existem mais baías abrigadas nas ilhas de Santiago e Maio, defendendo por isso a necessidade de se construir uma ou mais marinhas na ilha, para se aproveitar de outros nixos do turismo, tendo em conta o potencial da ilha, com realce para a praia de Pau Seco e praia de Ponta Preta.

“Não deixaria de salientar e chamar a atenção dos que estão interessados neste sector para tomar muita atenção ao porto turístico, que é um conceito da economia da economia urbana e marítima, onde se desenvolve certas cidades”, frisou, acrescentando que em Cabo Verde existem três ou quatros cidades com esta vocação, incluindo a do Porto Inglês, que em sua opinião tem toda esta vocação.

No entanto, destacou que é preciso dar mais atenção e incentivos aos investidores que preferem investir no sector do turismo náutico, do que no sector do serviço hoteleiro tudo incluído, uma vez que o sector náutico é um sector diferenciado, informando que para a ilha do Maio está previsto no plano turístico a construção de três marinas.

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