Pró-garante capitalizada com fundo de 17 de milhões de dólares

Secretária de Estado do Fomento Empresarial – Adalgisa Vaz

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A secretária de Estado do Fomento Empresarial, Adalgisa Vaz, adiantou hoje que a Pró-garante já está capitalizada com um fundo de 17 milhões de dólares para alargar a garantia em benefício das empresas no processo de retoma pós-pandemia.

Adalgisa Vaz, que falava num encontro, que reuniu os representantes do sector privado, membros do Governo e Jornalistas, no quadro da programação da FIC, disse que as empresas e os empresários não têm que se preocupar com as incertezas do mercado porque o Governo estará a acompanhar com políticas monetárias, orçamentais e fiscais.

Depois das medidas mitigadoras, adiantou, o Governo vai avançar agora, no quadro do Orçamento de Estado para 2022, com as acções para facilitar a retoma económica e uma linha de crédito de nove milhões de contos vai ser aberta, com muito mais flexibilidade, maior cobertura e mais autonomia dos bancos nas decisões de créditos.

“Nos últimos anos, o sistema de garantia de crédito, seja através do Estado ou da Pró-garante, limitava-se a garantia das carteiras de projectos até 40 mil contos. Vamos alargar as garantias a projectos até 100 mil contos. Significa que isto vai imprimir uma outra dinâmica e a pró-garante poderá acompanhar os pedidos de garantia através dos bancos até 300 mil contos”, indicou.

De acordo com a governante, esta é mais uma forma de aligeirar toda a decisão de crédito, já que, explicou, com essa nova modalidade de apoio ao investimento, apenas os projectos com orçamento superior a 300 mil contos poderão ser encaminhados ao Tesouro para efeito de aval.

“Vamos abrir uma linha de crédito de nove milhões, sendo cinco milhões com intervenção directa da Pró-garante, com fundo já disponível. Não se trata de catálogo de intenções. A Pró-garante já está capitalizada com um fundo de 17 de milhões, depositados no banco, a Pró-empresa já tem três milhões de dólares para apoiar as empresas”, precisou.

A secretária de Estado informou ainda que, no âmbito do plano de retoma e numa perspectiva de reforçar a resiliência das empresas, o Estado vai disponibilizar um apoio financeiro de até 500 contos às pequenas e médias empresas (PME), no sentido de puderem modernizar, converter as suas actividades e avançar com processo de reestruturação no âmbito também das linhas de crédito.

Durante o encontro, os representantes do sector privado apresentaram as suas preocupações com o fim das moratórias, já que essa medida, conforme sustentaram, representou uma acumulação de juros e aumento das dívidas junto das bancas.

Adalgisa Vaz indicou que o Governo tem previsto um produto de reestruturação de crédito, existindo da parte dos bancos já a confirmação de que no fim das moratórias vão analisar caso a caso.

“Eles não têm interesse em avançar directamente com o processo de execução. Mesmo no âmbito da facilidade de garantia já estamos a prever um produto que vai permitir acompanhar a reestruturação do crédito”, avançou.

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