Vinhos do Fogo escolhidos como projecto-piloto para reconhecimento do estatuto de denominação de origem

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Os vinhos produzidos na ilha do Fogo foram escolhidos como projecto-piloto para fins de reconhecimento do estatuto de denominação de origem e indicação geográfica, confirmou ontem o Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI).

Em declarações à imprensa, paralelamente ao seminário sobre “A protecção das Indicações Geográficas (IG)”, o presidente do IGQPI, Abraão Lopes, explicou que o reconhecimento de produtos nacionais como denominação de origem/IG, constitui uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento sustentável das áreas geográficas.

Afirmou que a proteção dos vinhos do Fogo, produtos específicos da ilha, beneficia as comunidades locais, gerando impactos positivos na economia local e do próprio país.

“As indicações geográficas constituem activos da propriedade industrial e importantes ferramentas na protecção, reconhecimento e valorização dos produtos e das áreas geográficas relacionadas aos mesmos”, sublinhou Abraão Lopes.

Na ocasião, o presidente do IGQPI disse também que, além dos vinhos do Fogo, projectos idênticos vão ser implementados em relação a outros produtos nacionais, nomeadamente café, queijo e aguardente, que serão objectos posteriores de estudos de denominação de origem e identificação geográfica.

“Neste momento estamos a pensar na potencialização dos produtos nacionais com vista exportação. E nada melhor do que serem portadores de uma indicação geográfica que está por detrás de uma certificação da qualidade”, confidenciou Abraão Lopes aos jornalistas.

O IGQPI está a criar as melhores condições possíveis para que os produtos nacionais possam conquistar novos mercados e serem valorizados a nível nacional e internacional, assegurou Abraão Lopes.

No âmbito do processo de reconhecimento do estatuto de denominação de origem e indicação geográfica dos vinhos do Fogo, uma delegação composta por representantes da OMPI, do IGQPI e da DGASP estará nesta ilha de 24 a 27 para trabalhar com os produtores de vinho.

Inforpress

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