O Governo propõe transformar Cabo Verde e aumentar o valor acrescentado da indústria do turismo

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O VIII Governo Constitucional fez a entrega no dia 03 de Junho, na Assembleia Nacional, do seu Programa e da Moção de Confiança, visando os consensos necessários para fazer face ao atual contexto da Pandemia da COVID 19 e a retoma e relançamento da economia. O Executivo propõe transformar Cabo Verde num país mais avançado em termos de desenvolvimento humano, de resiliência e de prosperidade para todos, priorizando a proteção da saúde, do emprego, do rendimento das famílias e das empresas, a massificação da vacinação, e o alívio da dívida externa.

De acordo com o Programa do Governo para oitava legislatura, a saúde ganha especial relevância devido à pandemia da COVID 19, mas porque reforça a sua importância para o desenvolvimento sustentável do ponto de vista da qualidade de vida das pessoas e da economia.

A nível de oportunidades para o investimento privado e para as empresas pretende-se criar um ambiente de baixos riscos políticos e sociais, baixos riscos reputacionais, baixos riscos macro fiscais, uma fiscalidade amiga do investimento e um bom ecossistema de financiamento.

A redução das assimetrias regionais e a promoção da convergência de todos os municípios e de todas as ilhas para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável são também apostas do Executivo que irá sedear o Ministério do Turismo e Transportes na ilha do Sal, dando seguimento à opção tomada relativamente ao Ministério do Mar com vista à desconcentração dos ministérios.

Em relação ao turismo o Governo pretende compensar os operadores aéreos para voos low cost para garantir aretoma do turismo após a pendemia com o objectivo de atingir em 2026 uma procura anual de 1,2 milhão de turistas e pretende avançar com uma política de indução positiva da procura do destino Cabo Verde através de uma aposta clara no fomento da concetividade aérea do país com os principais mercados emissores.

O Progama do Governo agora apresentado ao Parlamento propõe atingir até 2026, uma procura não inferior a 1,2 milhão de turistas,  e o objectivo é aumentar o valor acrescentado da indústria do turismo, traduzido numa maior agregação de recursos endógenos nos serviços e no produto que o país apresenta ao visitante, provenientes da agricultura, das pescas, da agroindústria, das indústrias criativas e do setor dos transportes, tendo como fim último a criação de um tecido empresarial nacional forte para a materialização do Programa Operacional do Turismo para o crecismento do Turismo com aposta na sustentabilidade, preservação dos recursos naturais, culturais, patrimoniais e humanos do país para a construção de um produto turístico resiliente, em todas as ilhas e municípios do país, buscando uma maior diversificação e desconcentração da oferta turística e sustentável que valorize os recursos naturais, históricos, culturais e humanos de todas as ilhas, apostando em segmentos, tais como, o turismo de natureza, sol e praia, cultural e histórico, de saúde, o turismo residencial, o turismo da saudade (dirigido à diáspora) e o turismo de eventos que maximize os proveitos junto das famílias e empresas cabo-verdianas, que contribua para a coesão territorial, preservação ambiental agregação de valor social nas suas várias dimensões, contribua para erradicação da pobreza extrema e da redução das assimetrias regionais.

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