Juncalinho, a Lagoa Azul!

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Juncalinho é uma terra de encanto. O olhar perde-se no horizonte marcado pela montanha e pelo mar, até avistarmos a pequena povoação. Há tanto para descobrir, visitar e até iguarias para provar!

Ninguém fica indiferente à beleza da lagoa natural de Juncalinho e da sua água azul cristalina. Para além da paisagem paradisíaca, é possível banhar-se o ano inteiro nesta lagoa salgada. A transparência das águas convida a longos mergulhos, enquanto se observa a diversidade da coloração das pedras que vão desde o âmbar ao jade. Contudo, recomenda-se alguma atenção às ondas inesperadas, que poderão arrastar os banhistas em dias de mar agitado. Por perto há mais uma atracção turística que outrora era explorada assiduamente pela população local: as salinas naturais.

Antes de ganhar relevo turístico, Juncalinho sempre foi uma localidade dedicada à agricultura e pastorícia. Os primeiros habitantes desta povoação deslocaram-se de Morro Alto, Queimadas e Carvoeiros e mais tarde também de Jalunga e Urzeleiros, em busca de terrenos para cultivo agrícola e para criação de gado em regime livre. Até hoje, estas duas actividades económicas e a pesca realizada na área de Ribeira Alta, providenciam o sustento de muitas famílias.

Os fiéis desta comunidade recebiam frequentemente visitas dos sacerdotes. No entanto, apenas na década de 60 do século XX foi erguida a Capela da Sagrada Família pelos missionários capuchinhos. Nesse momento, nasceu uma das celebrações religiosas com maior expressão na ilha. Crentes nacionais e da diáspora vão em romaria até ao local no primeiro domingo após o Natal.

Para descobrir Juncalinho através da nossa rede de percursos, recomendamos:

– SNP1 Carriçal – Juncalinho: O percurso terá uma longa descida até Juncalinho, por vezes com inclinações acentuadas mas de onde se consegue ver um grande número de caldeiras vulcânicas e o constante mar agitado da costa norte. Este sector termina em Juncalinho em frente ao Café Amália.

– SNC7 Juncalinho: O percurso inicia-se no centro de Juncalinho, junto ao Café Amália que é uma referência gastronómica na ilha. Segue o Percurso Principal (SNP1) até Tope Simão. Mais tarde, é possível parar e contemplar o vulcão já extinto. Sugerimos a visita e observação da sua cratera que já abriga no seu interior algumas plantas.

Caso queira optar por uma visita mais rápida, poderá recorrer ao transporte público realizado em carrinhas Hiaces. Os horários dependem do fluxo de pessoas, mas habitualmente na parte da manhã é possível garantir o seu transporte até Juncalinho partindo da Ribeira Brava.

*CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS DA IMAGEM DE DESTAQUE: @ELLENVXS

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