eDreams Odigeo perde 6,9 milhões de euros no seu primeiro trimestre mas aumenta reservas em 1%

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eDreams Odigeo

A eDreams Odigeo anunciou esta sexta-feira, dia 25 de agosto, os seus resultados referentes ao primeiro trimestre do ano fiscal de 2018, encerrado em junho com receitas de 125,3 milhões de euros, 1% a mais que no ano anterior. No entanto, o lucro líquido apresentou perdas de 6,9 ​​milhões de euros, em comparação com os 7,7 milhões de lucro registados em igual período do ano passado.

Ainda assim, explica a agência de viagens online em comunicado, foi registado um “sólido desempenho financeiro” no primeiro trimestre do ano fiscal de 2018, apresentando um crescimento nas reservas e na margem de lucro, ambos de 1%, apesar dos fortes indicadores comparativos no primeiro trimestre do AF2017.

Em comunicado, a eDreams Odigeo explica que tal “como previsto, o desempenho no primeiro trimestre foi determinado pelo investimento acelerado na transição para o serviço móvel e pela alteração do modelo de receita, bem como pela venda dos negócios de viagens empresariais e de circuitos organizados e da alteração na sazonalidade da Páscoa”.

“Estimamos que o impacto da venda das viagens empresariais e de circuitos organizados e do efeito da Páscoa na região seja de 142.000 reservas. Sem estes dois efeitos, as reservas teriam crescido 6%. As taxas de crescimento do EBITDA ajustado diminuíram 7%, mas muito acima da orientação (-10% a -14%) do mercado. O impacto anterior já se faz notar nos objetivos para todo o ano”.

Ao nível do Indicador-chave de desempenho ( KPI), a eDreams Odigeo aumentou o rácio de diversificação de produtos e o rácio de diversificação de receitas de 42% e 27% no primeiro trimestre do 2017 para 46% e 31% no ano fiscal de 2018, respetivamente. O investimento continuado no serviço móvel originou um aumento das reservas móveis de 25% no primeiro trimestre de 2018, representando agora 32% das reservas totais de voos.

“Continuamos a investir na construção de um negócio altamente atrativo a longo prazo, ao oferecer uma variedade de produtos e serviços inovadores, ao investir no serviço móvel, ao alterar os preços e a comunicação desses preços, e tornando-nos num serviço completo no setor das viagens. No geral, consideramos que é um conjunto sólido de resultados que nos coloca no caminho para cumprir os objetivos anuais do AF2018”, salientam.

Por outro lado e apesar das alterações na IATA, a taxa de endividamento bruta situou-se nos 4,2x em junho de 2017, em oposição a junho de 2016, “que nos dá uma grande margem de manobra em relação ao nosso rácio financeiro. Apesar da saída de caixa do fundo de maneio, a taxa de endividamento líquida aumentou ligeiramente de 3,1 em junho de 2016 para 3,3 em junho de 2017 (conforme previsto na apresentação de resultados do AF2017). Graças ao bom desempenho empresarial, conseguimos aumentar a nossa facilidade de crédito rotativo “súper sénior” de 147 milhões de EUR para 157 milhões de EUR”, acrescentam.

O grupo reportou um saldo de tesouraria de 96,7 milhões de EUR, apesar de uma saída no fundo de maneio de 62,7 milhões de EUR, como resultado do impacto das férias da Páscoa, que diminuíram este ano em abril, e a alteração das condições de pagamento em França, que passaram de pagamentos mensais para pagamentos quinzenais, com início em abril de 2017.

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