A ilha do Sal tem potencialidades turísticas mas em termos de oferta é muito limitada

O presidente do Instituto do Património Cultural

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considerou hoje no Sal que a ilha tem potencialidades turísticas mas em termos de oferta é muito limitada, daí que se pretende desenvolver um projecto de musealização integrado de toda a ilha.

Jair Fernandes fez essas declarações no acto da assinatura de um protocolo com a ONG portuguesa de Desenvolvimento, Ambiente & Saúde (DAS), visando a valorização do património do Sítio Cultural e Histórico, na localidade de Pedra de Lume.

“Para o próximo ano, queremos materializar a musealização de toda a ilha, numa perspectiva de criar um pacote turístico-cultural muito mais atractivo, de valor acrescentado e que permita o turista ficar fora do circuito dos hotéis durante a sua estadia na ilha”, almejou, ciente de estar a falar de um perfil de turista muito específico, à semelhança do que se tem na Cidade Velha.

“Aqui no Sal, pelas informações, sabemos que há uma grande demanda à cratera das Salinas de Pedra de Lume, mas, infelizmente, a comunidade residente não se revê porque não é parte activa da gestão da estrutura natural e cultural”, lamentou, apontando que a perspectiva do IPC é incluir a comunidade como primeiro e último beneficiário de todas as acções.

Neste contexto, informou que foi aprovado, em sede do Conselho de Ministros, mas também consensualizado no quadro da arbitragem da política do Orçamento do Estado (OE) para 2018, um montante “muito significativo” para se investir em cinco estruturas museológicas no pais.

São elas, o Museu da resistência, no ex- campo de concentração do Tarrafal, Museu da Tabanca, e Museu de Arqueologia, na ilha de Santiago, o Museu do Sal – já num conceito museológico “muito mais activo e integradora” -, e o Museu do Mar, em São Vicente, com um pólo na ilha de São Nicolau.

“Temos total abertura do fundo do turismo… inicialmente, vão ser disponibilizados cerca de 25 mil contos para se investir nessas estruturas, para se poder materializar e maximizar o projecto. Em relação aos operadores da ilha do Sal, há igualmente essa abertura, prevendo a entrada, já em 2018, de projectos financiáveis e cujos impactos têm retorno a nível da comunidade”, conjecturou.

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