IFC concede 20 milhões de euros para renovar e descarbonizar 7 aeroportos

Benoit-Ivan Wansi – Afrik21

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Numa altura em que a crise da Covid-19 e a guerra na Ucrânia estão a prejudicar o turismo em Cabo Verde, um empréstimo da Sociedade Financeira Internacional (SFI) permitirá ao arquipélago de 587 000 habitantes melhorar a competitividade económica e ambiental de sete aeroportos.

Em Cabo Verde, o turismo está a recuperar a sua atractividade. A Sociedade Financeira Internacional (SFI) vai contribuir com 20 milhões de euros para a renovação e descarbonização de sete aeroportos. O braço de financiamento do sector privado do Grupo Banco Mundial concederá os fundos à Cape Verde Airports, uma filial do grupo francês Vinci Airports, que opera plataformas aeroportuárias em todo o mundo.

Numa primeira fase, o projeto consistirá na renovação de três aeroportos nacionais e quatro internacionais, incluindo o da capital, Praia, que entrou em funcionamento em 2005 e serve uma média de 1 300 passageiros por hora. O financiamento da SFI será também utilizado para reduzir vestígio de carbono do tráfego aéreo neste arquipélago de 10 ilhas (Brava, Fogo, Santiago, maio, Boa Vista, Sal, São Nicolau, Santa Luzia, São Vicente e Santo Antão).

A sustentabilidade arranca

Para o efeito, os trabalhos centrar-se-ão na melhoria da iluminação pública com lâmpadas LED consideradas mais eficientes do ponto de vista energético e na instalação de kits solares. A prazo, estas medidas de poupança de energia deverão permitir que os sete aeroportos visados obtenham a certificação “Airport Carbon Accreditation”, atribuída por um grupo de 117 auditores independentes da Comissão Europeia e do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), entre outros.

“Este primeiro empréstimo de sustentabilidade concedido a uma empresa cabo-verdiana foi concebido para facilitar o cumprimento dos critérios ambientais, sociais e de governação (ESG) através de incentivos à fixação de preços. Estamos totalmente empenhados em apoiar Cabo Verde como um importante destino turístico na África Subsariana e em explorar plenamente o seu potencial de crescimento”, afirma Olivier Buyoya, Diretor Regional da IFC para a África Ocidental.

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