Cidade Velha quer “beber experiência” das cidades património da Macaronésia

O município de Ribeira Grande de Santiago (Cidade Velha), em Cabo Verde, quer “beber da experiência” das outras cinco cidades Património da Humanidade da Macaronésia em matéria de dinamização comercial, com intuito de promover o crescimento e desenvolvimento da Cidade Velha.

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A informação foi avançada pelo vereador do Turismo, Cultura e Economia do Município de Ribeira Grande de Santiago, Domingos Mendes, à margem do workshop enquadrado nas festas de São Roque “encontro transnacional de intercâmbio de boas práticas em matéria de dinamização comercial”, promovido por cinco cidades que integram a Rede de Cidades Património Mundial da Macaronésia – CITY 2020.

Fazem parte desta rede denominada CITY 2020 cinco cidades da Macaronésia, nomeadamente Angra do Heroísmo (Açores), La Laguna (Canárias), Saint Louis e Gorée (Senegal) e Cidade Velha (Cabo Verde).

“O encontro tem como principal objectivo dinamizar as economias locais, através do comércio, da melhoria de produtos turísticos, e, fundamentalmente, tornar essas cidades Património da Humanidade no centro comercial dos seus territórios, para que os patrimónios a partir da dinamização comercial e das economias locais, possam alavancar as outras localidades do território”, explicou o vereador Domingos Mendes.

De acordo com a mesma fonte, o encontro vai ter como foco a “troca de experiência” em matéria de dinamização comercial, sector que a edilidade diz ter estado a investir “fortemente”, com formações a nível artesanal, com o instituto de oferecer cada vez mais produtos artesanais e turísticos.

É neste sentido que a autarquia quer aproveitar as “boas práticas” das outras cidades para dinamizar o turismo, o comércio e a economia locais.

“Cidade Velha a nível das outras cidades está um pouco a trás, por isso, este encontro é de capital importância para nós, servindo para esta troca de experiência, servindo para aproveitar as boas práticas dessas cidades património, e a partir daí, alavancar e melhorar ainda mais a nossa prestação”, sublinhou.

Este melhoramento, explicou, passa pela salvaguarda e revitalização dos monumentos, promoção do comércio local, no sentido de proporcionar mais rendimento às pessoas a partir do comércio e dos monumentos.

O autarca adiantou, entretanto, que isto requer a participação da população, que tem que se sentir “dono do património”, para, conhecendo-o, poder para salvaguardá-lo e contribuir para que a cidade Património da Humanidade potencialize os seus ganhos.

Por seu turno, a vereadora da Cultura, Economia, Empresa e Emprego, de Laguna, Canárias, Maria José Castañeda, disse que o objectivo da rede CITY 2020 é “unir” as cinco cidades em rede, para que em conjunto possam “revitalizar” as suas acções a nível comercial e turístico.

O outro objectivo, segundo apontou a mesma fonte, é fazer “troca de experiências” para o benefício mútuo, com foco na consciencialização, no que tange às suas responsabilidades, para que possam manter o título de Património da Humanidade.

Marìa José Castañeda, que admitiu que as outras cidades têm “um pouco mais de experiência” sobre a dinamização do Património da Humanidade, tendo em conta que foram elevadas primeiro que a Cidade Velha, assegurou que estão aptos para ajudar o “Berço da cabo-verdianidade ” em matéria de dinamização comercial e em outros aspectos.

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